O Vencedor
Capítulo 13
Parte II
Sabe quando você acorda focado em um compromisso e seu cérebro demora a fazer o backup do dia anterior? Eu estava tranquilo no banho quando, maquinalmente, levei o sabonete à minha genitália traseira (hihihi) e senti uma dorzinha gostosa que me lembrou que eu não era mais virgem.
Vá lá que eu já não podia me considerar virgem antes, mas eu esperava que algo acontecesse. Sei lá, um sentimento de mudança, alguma transformação. Mas não. Talvez esta transformação tenha acontecido lá atrás, na noite em que acordei descoberto com Maurício me mijando.
"O que você tá fazendo?"
"Tô mijando em você. O que parece?"
"Para com isso. Você tá maluco?"
"Cala a boca. Tá me desconcentrando."
Calei. A invasão era tamanha que, de tão perplexo, eu não tinha outra coisa a fazer que não ceder ao abuso e me deixar usar, dominado pelo absurdo de tudo aquilo. Deitado, quieto, assistindo Maurício mijar minha barriga, minhas pernas, rindo com o piru duro.
Ele terminou. Veio na direção do meu rosto e sacudiu o piru fazendo as gotas de mijo salpicarem o meu rosto ainda tomado de incredulidade. Balançou batendo a cabeça no meu rosto. O cheiro do mijo já se fazia forte.
"Chupa." O pau batia à porta dos meus lábios. "Chupa, porra!"
Abri minha boca, mas não tinha certeza se queria ou não fazer aquilo. O cheiro do mijo agora estava na minha língua. Incerto do que fazer, fiquei apenas com a boca aberta, deitado de lado. Maurício, em pé, era que movimentava tentando cada vez ir mais fundo na minha boca, eu engasgava, tossia, mas ele não ligava, cortava meus lábios, mas ele não ligava, pressionava minha língua contra os dentes, mas ele ligava menos ainda. Até que ficou ainda mais feroz, os dedos como que fincando na minha cabeça, firmes, e respirando feito um velocista depois da linha de chegada, Maurício vociferou que eu engolisse aquilo que estava jogando na minha boca. Viscoso e farto.
Ele tirou o pau melado e o esfregou no meu rosto até que estivesse seco. Puxou o short e saiu mudo e sem nenhum olhar. Quando a porta do meu quarto fez clic, me veio um súbito de incontinência e antes que eu me desse conta, me mijei todo, eu mesmo, com meu piru duro.
Dormi encolhido de frio, de medo. Não tive coragem nem pra levantar e desligar o ventilador de teto. Dormi e acordei a noite inteira tremendo de frio no mijo.
Definitivamente ali estava a mudança que eu esperava agora. Já tinha sido. O lacre de que tanto falam, mais do que o físico que se rompe ou mesmo o imaginário, nos meninos, o lacre que selava a alma, que a mantinha ilesa, sem a mácula de ter sido invadida. E eu não percebi porque não sabia que aquilo ali já era não ser mais virgem.
Eu tomava café com Sônia na sala de jantar, traçando nosso itinerário de compras a partir dos catálogos das lojas de sempre na internet. Minha mãe, servindo e ainda não se contendo em si, teve de contar também pra ela sobre meu resultado.
"Que maravilha." Foi a reação dela, coitada. Sônia era quase como se nem existisse mais. Vivia de doses abusivas de Zoloft e de álcool, sim, sempre, claro, bota aqui, por favor.
"Bom dia, meu príncipe." Fernando, no celular.
"Bom dia, meu rei." Mas apaguei o meu rei e disse "meu lindo." Meu rei era outro. Por mais que suas políticas quanto ao tratamento dos súditos andasse me desagradando.
"Posso te ligar."
"Pode." Mas acho que ele estava ocupado, porque não visualizou esta última.
"Hummm. O cheirinho do café tá indo lá em cima." Eliza veio descendo as escadas de baby doll. Cretina. "Vai sair cedo já, Sônia?"
"Sim. Vou às compras com Abel, meu guru da moda."
"Ah, que tal cortar essa e ir com sua nora? Aposto que íamos adorar um dia juntas." Sônia olhou pra ela, mas não tenho certeza se realmente a enxergava com seus olhos aéreos.
"Não. Nem pensar." Ela disse com aquele tom de madames fúteis, mas cordiais. "Não compro uma meia sem Abel, um alfinete! Em time que está ganhando, não se mexe. Muito obrigada, mas não." Sorriu e voltou aos catálogos na tela do seu MacBook.
Eu queria rir da cara de tacho na fuça feia (mentira!) de Eliza, humilhada, mas resolvi não dar importância a ela. Nem podia. Ninguém mais podia ter importância, da minha parte, porque a presença imponente de Maurício se fazia ali.
"Bom dia."
"Bom dia." Eu respondi rápido, morrendo nos olhos dele, assim, inchados naquela carinha de sono, de bebê, que me derretia e me chamava pra encher de beijo.
"Bom dia, meu filho." Sônia como se era personagem de musical da Broadway e tudo fosse perfeito.
"Vai sair, mãe?"
"Vou às compras com Abel. Ah, Abel passou no Enem."
"Eu sei. Edite me contou ontem."
"Hum. Isso me faz pensar em você. Fiquei feliz que tenha abandonado a Sorbonne pra vir ficar com a mamãe, mas tem cursos muito bons aqui no Rio. Acho que você já chegou, já está acomodado, pode recomeçar sua vida, não?"
"Ainda não. Deixa Abel ser o nerd da casa por enquanto. Eu vou ser o vagabundo mesmo."
"Não. Isso não me agrada." Ela disse, mas parou de se importar quando Eliza, do seu lado, chamou sua atenção para a foto de um vestido.
Os meus olhos e os de Maurício se encontraram e congelaram no tempo, cansados de fugirem uns dos outros e como que emergindo, respirávamos o oxigênio que ventilava naquele olhar. Eu sorri. Foi impossível não sorrir. E vi meu próprio sorriso se abrindo nele do outro lado da mesa. Entretanto, meu telefone começou a tocar e o contato visual se desfez e, junto, os sorrisos. A magia tinha encerrado. A foto de Fernando berrava na tela do meu celular que fazia a mesa tremer.
"Desculpa aí, cara." Maurício sussurrou com deboche para o lado em que não tinha ninguém.
"Com licença." Eu disse levantando, mas ninguém me deu atenção.
Compramos o tanto que Sônia achou necessário e ela veio dizendo que estava cansada e que ia embora, mas que eu podia ficar com o cartão dela e comprar as minhas roupas. Era o meu pagamento, ela sempre fazia isso, mas desta vez foi um pouco além.
"Olha, como presente por ter passado, pode tirar dez." Disse enquanto carregávamos o carro.
"Dez o quê?" Ela só podia estar brincando.
"Mil, bobinho. Faz a festa aí." Ela entrou no carro e também seu João. "Mando o seu João de volta pra te buscar." E se foram. Eu fiquei igual a um dois de paus no estacionamento do shopping, atônito, até um carro vir e buzinar me despertando.
Oi? Hein?! Tá bom.
"Ok, Fashion Mall! Você é meu."
Era coisa de quase seis da tarde quando eu cheguei à casa, exausto e com um guarda-roupa inteiro pra arrumar. Entrei pela cozinha pra não correr o risco de ser visto por Maurício ou Eliza com todas aquelas roupas que ganhei da patroa da minha mãe.
"Nossa! Quanta coisa."
"Seu João tá trazendo mais. Tem pra você também."
"Pra mim? Por quê?"
"Sônia me deu dez mil reais pra comprar roupa por causa do Enem. Eu já não tinha mais o que comprar, mãe." Mentira. As primeiras coisas que comprei foram as que trouxe pra ela.
"Dez mil? Ela é maluca."
"Maluca ou não, estamos cheios de roupas novas."
Tomei banho e corri pra arrumar meu armário. Eu tinha a noite livre, Fernando ia ao aniversário da avó e Maurício não ia me procurar, anyways. Não sei porque, mas eu associava faxinas e arrumação ao "The Immaculate Collection". Acho que "Holiday" era muito feliz e ajudava a dar ânimo pra encarar o começo: bolsas e mais sacolas de grife e departamento também, espalhadas pelo meu quartinho. Também tinha uma sacola com material escolar, aproveitei logo. Caderno da Corvinal, blocos de notas, post-it, vários lápis lindos, canetas, canetas e mais canetas e uma mochila.
"... and I am a material girl..." Parecia que a Madonna estava fazendo piada com a minha cara.
Arrumar seu armário pode ser muito divertido quando se tem muitas roupas novas que colocar dentro. Me senti tentado a experimentar cada uma delas quando "Vogue" tocou, mas estava muito cansado pra isso a essa altura e ainda tinha muito o que arrumar.
Quando finalmente acabei, tinha duas sacolas abarrotadas de roupa pra dar e as pernas doloridas. Comi um sanduíche com minha mãe e fui dormir. Não aguentava mais nada.
Como prometido, na tarde seguinte, recebi o pessoal do bufê (duas pessoas) que daria conta da "socialzinha" de Eliza. Lhes mostrei onde ficava tudo e os deixei à vontade. Minha mãe não teve mais o que fazer depois que a casa estava em ordem e ficou no quarto dela deitada, vendo filme. Adorava fazer isso. Via um atrás do outro. Eu fiquei lá na cozinha jogando conversa e auxiliando quando necessário. Fazendo hora porque Fernando vinha me buscar pra gente ir pra casa dele. Os pais tinham viajado e levado os irmãos.
"Alô."
"Alô, por favor, a Edite?" Eu não precisava perguntar pra saber quem era, por mais que não fosse uma voz muito recorrente no meu ouvido, o sotaque maranhense entregava sua dona.
"Tia?"
"É Abel?"
"Sim, sou eu."
"Oi, meu filho. Como você tá?"
"Tô bem. E a senhora?"
"Tô indo, meu filho. Tô indo."
"E minha vó e todo mundo?"
"Ah, sua vó não tá muito bem, não. Pra isso que liguei até. Mas de resto, tá tudo bem."
"É? O que ela tem?"
"Eu queria falar com sua mãe, Abel." Nossa! Direta.
"Tá bom, tia. Ela tá no quarto. Vou chamar."
Minha mãe tinha deixado a família no Maranhão pra tentar a vida aqui no Rio. A família era grande. Eu tinha um monte de tios, mas só uma tia. Primos pra dar e vender. Eram todos muito pobres. Gente com quem eu tinha pouca intimidade e nas poucas vezes em que os visitava, ficava me sentindo um E.T., um E.T. rico do Rio de Janeiro, à lá Tieta chegando de carro.
"Sua vó tá com câncer." Ela disse desligando o telefone. "Descobriu hoje. Passou mal, foi no pronto socorro e descobriram." Ela cobriu os olhos com a mão."
Eu não sabia o que dizer. Perguntei sobre tratamento, mas parecia que era tarde demais pra isso. O médico que a atendeu chegou a dar o prazo de seis meses.
Minha mãe começou a tremer. Ela disse que tudo estava rodando e que sua vista estava ficando escura.
"Abel, eu preciso ir pro hospital."
"Vocês estão de carro aqui?" Perguntei às meninas do bufê.
"Não. Deixaram a gente e foram embora."
Seu Antônio tinha ido levar Sônia na casa de uma amiga em Icaraí, lá do outro lado. Só podia ser Maurício. Pedi que elas olhassem minha mãe e corri ao quarto de Maurício. Ele não respondeu. Não estava em casa.
"Ai, atende." Eu rezava impaciente com o celular no ouvido."
"Não vai me dizer que vai cance..."
"Você tá aonde? Já saiu?"
"Em dez minutos."
"Eu preciso levar minha mãe no hospital, ela tá passando mal. Não tem ninguém aqui pra levar." Eu disse todo aflito.
"Peraí, tô indo."
Fernando chegou rápido feito um raio. Colocamos minha mãe no carro e partimos pra emergência.
A pressão da minha mãe tinha subido por causa da notícia. Tinha sido só um susto, mas a cardiologista de plantão disse que se não tivéssemos ido a tempo, poderia ter ficado mais sério. Ela ficou no soro com hidroclorotiazida por uma hora quase.
Fernando me ajudava a levá-la pra dentro. Passamos pela cozinha porque a tal da festa já tinha começado.
Maurício e Eliza devem ter sabido que estávamos chegando, porque vieram à cozinha.
"Tá tudo bem?" Ele pareceu nervoso, primeiro por causa da minha mãe, depois por ver Fernando ali dentro da sua própria casa.
"Tá. Passou. Tô bem, agora." Disse minha mãe com a voz arrastada. Ela estava meio mole ainda.
"Ai, que bom. Que alívio." Disse Eliza ao que minha mãe meramente sorriu.
"Eu vou ficar deitada um pouco. O remédio tá me dando sono." Fui com ela até o quarto e a deitei na cama. "Me deixa aqui, Abel. Quero dormir."
"Tá bom. Qualquer coisa, seu celular tá aqui, me liga ou grita."
"Tá."
"Vai ficar tudo bem, mãe." Dei um beijo na testa dela.
"Você não achou que ia esconder o gato, né?" Disse Eliza de mãos dadas a Fernando. "Já o convenci. Vocês vão ficar com a gente na festa."
"Ah, não dá, Eliza. Nós vamos pra outra festa."
"Ah, para. Ainda tem que ir. Nessa aqui vocês já estão."
"Eu faço questão que você fique." Disse Maurício. "Vocês."
Pronto! Só o que me faltava.
Olhei pra Fernando que sorriu meio sem graça, mas consentindo.
"Tá. Vamos só trocar de roupa e já vamos."
"Eu acho que o cara não gostou muito dela pegando na minha mão e me chamando de gato. Viu a cara dele?"
"Ah, besteira. Se você está comigo, não é perigo pra Eliza, né? E ele disse que fazia questão que ficássemos."
Eu dizia isso, mas por dentro eu dizia: "Sim. Ele está se roendo de ciúmes de você, mas não por causa da Eliza. Fernando, é melhor você ir embora. Está correndo risco de vida e nem sabe o quanto. Ele fez questão que você ficasse que é pra não perder o alvo dele. Fuja. Fuja, Fernando. Fuja!"
A festa estava qualquer coisa, menos divertida. As pessoas pareciam muito mais preocupadas com pose e elegância do que com se divertir.
"Ai, isso está um saco." Giulia estava na festa. Era a única convidada de Maurício e a única que falava comigo.
"Festa parada, né?" Fernando se enturmando.
"Um tédio." Giulia arregalou os olhos enquanto falava, forçando uma generosa intimidade.
"Até agora não entendi o propósito de tudo isso." Eu disse.
"Eu entendi. Conheço essa Eliza não é de hoje. Quer exibir o prêmio dela."
"Que prêmio?"
"Maurício: solteiro cobiçado número um na alta do Rio. Não sabe? O crème de la crème." Debochou.
"Sério?"
"Claro, meu bem. Desde que voltou não se fala em outra coisa. Todas querem fisgar."
"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, em posse de grande fortuna, deve estar à procura de uma esposa." Eu disse com pedantismo.
"... essa verdade se encontra de tal modo impressa nos espíritos das famílias vizinhas que o rapaz... O que mesmo?"
"Acho que 'é desde logo considerado...'"
"a propriedade legítima de uma das suas filhas."¹ Giulia e eu dissemos juntos.
"Tá brincando." Nos rimos. Fernando observava com ar de riso com seu drink na mão.
"Eu amo a Jane."
"Ah, eu também. Apaixonada por ela desde "As Patricinhas de Beverly Hills". Sou uma idiota por isso, eu sei. Mas amo cada uma de suas histórias. Queria morar num livro daqueles."
"Ai, nem fala."
"Tá 'garrado', hein." Giulia puxou Maurício, que vinha passando, pra perto da gente. "Quem diria."
"Ah, corta essa." Ele disse. "Nada a ver isso aqui. Palhaçada."
"E me botou nessa por quê?"
"Por que eu precisava de apoio." E riu pra ela. Eles sempre se deram bem, mas nunca soube de nada que fosse além de fraternidade entre eles. Por isso, só por isso, eu a tratava bem.
"Se não fosse Abel e o namorado aqui, eu taria na maior roubada com essa gente de nariz em pé."
"Que bom que eles estão aqui." Se soltou do braço dela e voltou para o lado de Eliza e suas amigas que faziam carão.
"Eu conheço você." O primo de Eliza, mais alcoolizado do que os demais, já devia ter vindo bêbado, levantou a voz e vinha em direção a Fernando.
"Eu acho que não." Fernando respondeu sincero.
"Conheço, sim. Você é o filho da minha empregada?"
"Não. A minha mãe é professora."
"Hum. Então, você deve ser servente na PUC."
"Não, amigo, acho que não me conhece mesmo."
"Eu lembro. Eu vou lembrar. De onde eu conheço essa cara de proletário triste sua?"
"Opa." Disse Giulia. "Que isso, amigo?"
"Que isso? Que isso sou eu sair da minha casa pra vir a uma festa com gente de nível inferior ao meu."
"Eu não tô acreditando no que eu tô ouvindo." Giulia, perplexa.
Agora, as pessoas todas prestavam atenção à cena.
"Lembrei! Tá faltando o uniforme e o chapeuzinho." E se virou para o grupo de onde tinha saído, falando alto. "Esse cara trabalha ali no Zona Sul. Ah, sério Eliza? Você me expõe a esse tipo de frequência. São essas as suas amizades?"
Eu não podia acreditar que ainda existisse gente igual àquele garoto. Como assim? Em que século ele vivia? Escroto. Eu estava calado pelo choque, mas já tinha passado dos limites.
"Olha vocês me desculpem," disse olhando indignado pra Maurício e Eliza que não faziam nada, "mas já é mais do que o bastante pra mim." Tomei Fernando pelo braço, afaguei o ombro de Giulia, me despedindo, e dei alguns passos em direção à cozinha.
“VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM.”
De Pavlov, eu parei ao som da voz firme de trovão que cortou a sala e, como uma carga de alta voltagem, me atingiu, paralisando minha espinha. Maurício tinha razão: eu não ia a lugar nenhum.
Continua...
1 - Jane Austem, em "Orgulho e Preconceito".
Ah! Não faz isso!!!
ResponderEliminarRsrs
EliminarDesculpa!
Esse Maurício é fuleiro mesmo, peloamordedeus @L
ResponderEliminarNão fala assim delezin que num gosto!
Eliminar:) rsrs
Não faz isso, Abel. :( E.K
ResponderEliminarTá feito, meu caro. Tudo feito. Se eu mudar alguma coisa, estarei contando mentira.
EliminarUm pouquinho confuso aí,o entremeio do capitulo,mas deu para entender.Quero Fernando com atitude de macho.
ResponderEliminarÉ. Também não fiquei muito contente com este capítulo. Espero melhorar nos outros.
EliminarJá quero continuação.
ResponderEliminar;)
EliminarEitaaa, tentanto imaginar a cara de Maurício quando chegaram juntos kkkkk. Espero que Maurício tome uma ppatura de homem, como "Rei" de Abel, deve julgar e Sentenciar o babaca primo de Elisa. Afinal, como Fernando, Abel tb nn é rico. Continua Continua Continua
ResponderEliminarnaaaaaaao
ResponderEliminaruahuahauhauhauh
Eliminarnaaaaaaao
ResponderEliminarQUE HINOOOOOOO <3
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